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05/10/2020

HOMENAGEM DA ANVFEB / MS À Nossa Senhora do Carmo - Defensora do Forte de Coimbra Condecoração com a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos da FEB

HOMENAGEM DA ANVFEB / MS À Nossa Senhora do Carmo -  Defensora do Forte de Coimbra 
Condecoração com a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos da FEB

                                                                                              Wellington Corlet dos Santos (*)

  

Em 2017, atendendo aos relevantes serviços prestados pela Nossa Senhora do Carmo – Protetora do Forte de Coimbra, ao povo brasileiro e, também, às diversas coincidências históricas que a relacionam à Força Expedicionária Brasileira - FEB, tivemos a idéia de condecorá-la com a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos, da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Seção Regional Mato Grosso do Sul (ANVFEB / MS).
Para tal objetivo, foram realizados os procedimentos formais de concessão da referida medalha, que foram materializados na ATA nº 226, de 15 ABR 2017, Registrada no 4º Oficio de Notas Títulos e Documentos Pessoas Jurídicas, em Campo Grande – MS, sob o Protocolo nº 395971 no Livro A-29 em 20 ABR 2017, e averbada no Registro n. 2563, no Livro A de Registro Civil das Pessoas Jurídicas em 25 MAIO 2017, que mais adiante se verá.
Para a data solene de entrega da medalha à Nossa Senhora do Carmo, foi escolhido o dia 16 de julho de 2017, data meticulosamente escolhida, por ser a data da Santa e por ser, também, a data do desembarque do 1º Escalão da Força Expedicionária Brasileira - FEB na Itália.
Importante ressaltar que, durante os atos preparatórios, além de todas as coincidências que eu já havia observado, estive na casa do Sr Agostinho Gonçalves da Moda, Presidente da ANVFEB / MS, para conversar sobre como obter a medalha, uma vez que a ANVFEB / MS não encomendava a cunhagem desse tipo de medalha há alguns anos. E surgiu a idéia de condecorar a Santa com a própria medalha com que o Sr Agostinho havia sido condecorado.
Quando sugeri isso para ele, obtive uma resposta trêmula dele: “acho que já não tenho mais a minha medalha Cruz da Paz dos Veteranos!”, o que seria bem plausível, porque o Sr Agostinho, sendo pessoa pública, veterano da FEB e já bem idoso, vez por outra, acabava doando medalhas e outras lembranças dele aos espaços culturais das Organizações Militares.
Depois dessa resposta, pensei em ofertar a minha própria medalha, mas antes, pedi ao Sr Agostinho que fosse, mais uma vez, verificar no acervo pessoal dele se realmente a medalha dele não estava lá.
Fiquei na varanda esperando por uns dez minutos, até que o Sr Agostinho, retornou, assustado e feliz, com duas medalhas Cruz da Paz dos Veteranos nas mãos, dizendo que a dele ainda estava lá e que havia, milagrosamente, aparecido mais uma.
Milagre?? Não sei, mas isso é fato, é verdade, e eu testemunhei.
Dias depois, com o apoio do Comando Militar do Oeste (CMO), formamos uma comitiva composta pelo Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA (veterano da FEB e  Presidente da ANVFEB/MS), pelo Cel R-1 ARTHUR MARTIN LOPES (Assessor Cultural do CMO), pelo Cap QAO R-1 José Lourenço Parreira (historiador) e por este autor, Cel R-1 WELLINGTON CORLET DOS SANTOS (Vice Presidente da ANVFEB/MS), para, no contexto da Festa da Santa, que já é tradição local, fazer a aposição da medalha no seu manto, o que foi feito, no dia 16 de julho, pelo Sr AGOSTINHO, em solenidade no pátio interior do Forte de Coimbra, com toda comunidade local, toda dignidade e toda glória presentes, enriquecidos pela presença do Cap PARREIRA que, quando jovem, serviu vários anos naquele reduto militar e, hoje, é membro violinista-solista da Orquestra Lira Sanjoanense (fundada em 1776), de São João Del Rei – MG, e tornou-se um dos maiores defensores da História local, dos Santos Evangelhos e da música erudita e sacra.

Associação Nacional dosVeteranos  da  Força Expedicionária Brasileira – Seção Regional  mato grosso do sul (ANVFEB – SR MS) - ATA nº 226 SOBRE A CONCESSÃO DA MEDALHA CRUZ DA PAZ DOS VETERANOS DA FEB À Nossa Senhora do Carmo, protetora do Forte DE Coimbra: Aos quinze dias do mês de abril do ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e dezessete, às catorze horas e trinta minutos, na sede da Seção Regional do Mato Grosso do Sul da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – SR MS / ANVFEB, na Rua 13 de maio nº 4101, Centro, Campo Grande – Mato Grosso do Sul, CEP 79.002-353, reúne-se, em Assembleia Regional, conforme o Artigo 47 e seu parágrafo primeiro, do Estatuto da ANVFEB (2002), sob a presidência do Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA – Veterano da FEB, para deliberar sobre a concessão da “MEDALHA CRUZ DA PAZ DOS VETERANOS DA FEB”, estando todos os sócios presentes, declarou o presidente instalada a Assembleia e abertos os trabalhos. Após a preleção sobre a necessidade de se conhecer e divulgar a nossa História, dignificar os nossos antepassados, exaltar os nossos verdadeiros heróis, rememorar a Força Expedicionária Brasileira – FEB e o Dia da Vitória, como deveres cívicosde todos os cidadãos, para que a Liberdade, a Democracia, e o Estado Democrático de Direito sejam sempre desfrutados com responsabilidade por todos e estejam permanentemente apoiados na certeza do cumprimento de todos os deveres e obrigações a eles inerentes, tendo "o Amor por princípio, a Ordem por base e o Progresso por fim", foram lidas as justificativas para a propositura da personalidade, feitas algumas considerações relativas à finalidade da medalha: JUSTIFICATIVAS PARA A PROPOSITURA DA Nossa Senhora do Carmo, protetora do Forte DE Coimbra, PARA A MEDALHA CRUZ DA PAZ DOS VETERANOS DA FEB. Em seu memorável trabalho intitulado “A PROTETORA DO FORTE DE COIMBRA”, publicado em 1958 pela Imprensa do Exército, o saudoso General Raul Silveira de Mello, relata as origens, tradições e milagres atribuídos à NOSSA SENHORA DO CARMO. Neste contexto, o Coronel RICARDO FRANCO DE ALMEIDA SERRA, em 1798, mandou vir de Cuiabá, “huma muy decente e nova imagem” de NOSSA SENHORA DO CARMO que, nos anos que se seguiram, protagonizou diversos milagres naquele reduto fortificado, tais quais, durante o ataque espanhol de 1801 e, durante o ataque paraguaio de 1864, motivos pelos quais a Santa tornou-se Protetora do Forte de Coimbra, chegando até mesmo a, apoiada pelo Soldado músico VERDEIXAS, subir e expor-se na parte mais alta da muralha, usando a banda vermelha de oficial, interpondo-se entre os beligerantes, durante uma das batalhas, o que foi suficiente para que houvesse um cessar fogo com “inenarrável encantamento” e “vivas entusiásticos” de ambos os lados: “VIVA NOSSA SENHORA DO CARMO! VIVA NUESTRA SEÑORA DEL CARMEN!”. Posteriormente, “Attendendo ao valor e intrepidez com que se houve a Guarnição do Forte de Coimbra, na Provincia de Mato Grosso, na resistencia que oppôz ao ataque dos Paraguayos em os dias 26, 27 e 28 de Dezembro de 1864”, o Imperador D. PEDRO II, por meio do Decreto nº 3.492, de 8 de Julho de 1865, concedeu-lhes o uso da Medalha “VALOR E LEALDADE”. Após a Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai, por intervenção de um veterano dessa guerra, o músico de 1ª Classe RAIMUNDO COSTA LEITE, que havia ido residir na aldeia de Coimbra, ao pé do forte, manteve as atividades de adoração e louvor à NOSSA SENHORA DO CARMO, puxando as rezas e cantos. Mais que isso, por volta de 1907, quando a capela foi transformada em depósito, ele, sob as ordens para que “desocupasse a capelinha e se retirassem dali a imagem, o altar, os caracteres litúrgicos”, conseguiu com o Comandante, autorização para ele mesmo guardar a imagem em local de honra e sagrado. Em meio ao alheamento da guarnição, ao culto da NOSSA SENHORA DO CARMO, o veterano da guerra RAIMUNDO reviveu a tradição de se oferecer uma estrela ou distintivo à referida Santa: ao chegar ali um oficial, RAIMUNDO aproximava-se dele dizendo “Seu tenente, seu capitão, os oficiais que vem servir neste Forte costumam prometer à Padroeira que, quando promovidos, lhe oferecerão uma estrela para adorno do seu manto”. Esta piedosa tradição se manteve em virtude da vigilância do veterano de guerra RAIMUNDO, zelador da capela, falecido em 1945, aos 91 anos de idade. Em reconhecimento à sua devoção, em1953, os seus restos mortais foram trasladados para a sacristia da capela da Aldeia de Coimbra. Sobre os fatos narrados, havemos de destacar sete motivos principais que demonstram que a História, a Fé e os nossos antepassados reivindicam,mais uma vez, que devamos homenagear a NOSSA SENHORA DO CARMO, desta feita, com a concessão da “MEDALHA CRUZ DA PAZ DOS VETERANOS DA FEB”, da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Seção Regional Mato Grosso do Sul: o primeiro motivo se refere à data de 16 de julho: para os devotos da NOSSA SENHORA DO CARMO, o dia 16 de julho é um dia muito importante, porque foi o dia em que, no ano de 1251, o superior da Ordem Carmelita, em Cambridge, na Inglaterra, Simão Stock, pediu a ajuda à Virgem do Carmo, tendo presenciado a aparição da mesma, cercada de anjos, dando-lhe apoio e conforto espiritual, e trazendo o escapulário na mão dizendo: “Hoc tibiettuis privilegium: in hoc moriens salvabitur”, ou seja, “aquele que morrer usando o Escapulário com devoção não padecerá no fogo do inferno”, que lhe foi entregue, como símbolo de sua união com os monges, prometendo-lhes salvação e vida eterna à todos que o usassem. Para a Força Expedicionária BrasileirA, o dia 16 de julho é um dia muito importante, porque foi o dia em que, no ano de 1944, o 1º Escalão da FEB desembarcou na Itália, data que foi eternizada na Medalha de Campanha da FEB; o segundo motivo se refere ao fato de haver uma coincidência histórica e transcendental entre dois veteranos de guerra: assim como o músico de 1ª Classe RAIMUNDO COSTA LEITE, que foi veterano da Guerra do Paraguai, e que reviveu, em 1907, a tradição de se oferecer uma estrela ou distintivo à NOSSA SENHORA DO CARMO, o Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA, é veterano da 2ª Guerra Mundial, e consolida, em 2017, depois de transcorridos 110 anos, a tradição, condecorando a NOSSA SENHORA DO CARMO com a MEDALHA CRUZ DA PAZ DOS VETERANOS DA FEB, sua própria medalha de uso pessoal, por ele instituída na Seção Regional Mato Grosso do Sul da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – SR MS / ANVFEB. O músico de 1ª Classe RAIMUNDO COSTA LEITE nasceu em 1854 e faleceu em 1945, aos 91 anos de idade, tendo dedicado grande parte da sua vida, depois da Guerra, à perpetuação do culto à NOSSA SENHORA DO CARMO. O Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA (RG 090352720-8 Min Def) lutou na guerra de 1945 e já conta com 92 anos de idade.É natural de Três Lagoas – MS, tendo nascido aos 7 de maio de 1925, filho de João Vaz da Mota e de Júlia Gonçalves da Mota.Em 1942, com apenas dezessete anos de idade, com a finalidade obter documentos para trabalhar, ingressou no Exército, no então 18º Batalhão de Caçadores - 18º BC, em Campo Grande, como voluntário, onde permaneceu por três meses, tendo sido, em seguida, transferido de volta para Três Lagoas, como integrante do 33º Batalhão de Caçadores - 33º BC, onde recebeu a convocação para ir à guerra. Embarcou para a Itália em 22 de setembro de 1944, no 2º Escalão de embarque, no navio americano General Mann, juntamente com outros 5.074 militares, sob o Comando do General Oswaldo Cordeiro de Farias, Comandante da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária - 1ª DIE. Integrou a Força Expedicionária Brasileira - FEB, sendo o Soldado nº 407, do 11º Regimento de Infantaria, de São João Del Rei – MG, tendo lutado contra os nazistas na Itália, entre os anos de 1944 e 1945, e participado ativamente das batalhas de Monte Castello, Porreta Terme,Montese, Mazzarosa e da rendição da 148º Divisão de Infantaria Alemã, em Fornovodi Taro. Além disso, tem dedicado toda sua vida à perpetuação do culto aos valores históricos da Força Expedicionária Brasileira – FEB; oterceiro motivo se refere ao encontro casual havido entre esses dois veteranos em 1943: neste ano de 1943, o Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA, contando apenas 18 anos, já servindo o Exército, foi em missão ao Forte de Coimbra, realizando uma escolta e, possivelmente, tenha cruzado caminho com o músico de 1ª Classe RAIMUNDO COSTA LEITE, que contava já 89 anos de idade, e que faleceria dois anos mais tarde, em 1945. Tal encontro fortuito, se houve, acabou por representar uma passagem transcendental e predestinada da missão de um para o outro. Hoje, passados 74 anos, o Sr AGOSTINHO, veterano da 2ª Guerra Mundial, revive, de forma solene, a tradição, condecorando a NOSSA SENHORA DO CARMO com sua própria medalha; o quarto motivo se refere ao início da participação do Brasil em duas guerras e ao ciclo de 80 anos: é fato notório que tanto o ataque paraguaio, em 1864, quando a NOSSA SENHORA DO CARMO intercedeu pelos ocupantes do Forte de Coimbra, quanto o desembarque do 1º Escalão da FEB na Itália, em 1944, marcaram a entrada do BRASIL em alguma Guerra, a Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai e a 2ª Guerra Mundial, tendo se passado entre ambas 80 (oitenta) anos. Observa-se que, se em 1784, o Forte de Coimbra e os portugueses se debatiam em lutas intermináveis contra os índios Guaicurus e espanhóis pela posse das terras, se em 1864, ocorreu o ataque paraguaio dando início à Guerra da Tríplice Aliança, se em 1944, deu-se o início da participação da FEB na 2ª Guerra Mundial, na Itália, pode-se perceber um ciclo de 80 (oitenta) anos que delimitam grandes dificuldades. Neste contexto, deve-se manter a fé e estar vigilante para o que for ocorrer em 2024; o quinto motivo se refere ao formato da MEDALHA CRUZ DA PAZ DOS VETERANOS DA FEB: esta medalha possui o formato de uma cruz prateada branca, com bordadura dourada carregada com a reprodução estilizada do Monumento ao Soldado Desconhecido, que representa o sacrifício dos brasileiros que combateram o nazi-fascismo em nome da Democracia. Na base da cruz há um listel com as cores da bandeira da Itália, tendo ao centro a data “1945” gravada em dourado, alusiva à libertação daquele país. Por ser uma medalha de uso pessoal do Sr. AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA, doada generosamente pelo próprio, no verso da medalha foram gravadas as seguintes inscrições: “FEB – Valor e Lealdade – AGM – 16 JUL 2017”. “FEB”, significando Força Expedicionária Brasileira. “Valor e Lealdade”, significando os mesmos valores reconhecidos aos defensores do Forte de Coimbra que foram eternizados na Medalha “VALOR E LEALDADE”, criada pelo Decreto nº 3.492, de 8 de julho de 1865, para premiar os militares que “Attendendo ao valor e intrepidez com que se houve a Guarnição do Forte de Coimbra, na Provincia de Mato Grosso, na resistencia que oppôz ao ataque dos Paraguayos em os dias 26, 27 e 28 de Dezembro de 1864”.“AGM” significando AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA, e “16 JUL 2017”, significando a data de condecoração da Santa. A fita de gorgorão de seda branca é cortada verticalmente por uma lista vermelha, seguida, à sua esquerda, de uma lista verde e amarela, conjunto que representa o sangue brasileiro derramado em solo italiano.  Neste contexto, é de se ressaltar que a referida medalha instituída há mais de dez anos, possui o formato de uma cruz, evocando o cristianismo, a cor branca, evocando a paz, o ano de 1945, evocando o fim da 2ª Guerra Mundial, que coincide exatamente com a passagem ou libertação do velho veterano RAIMUNDO desta vida terrena para a eternidade; o sexto motivo se refere à importância histórica e milagrosa da NOSSA SENHORA DO CARMO: não bastassem as motivações supracitadas, este que subscreve, sabendo que não havia mais medalhas deste tipo em estoque na associação, foi consultar pessoalmente o Sr AGOSTINHO, na casa dele, sobre a possibilidade de doar a medalha de uso pessoal dele, tendo argumentado como forma de convencimento a importância da Santa e a louvável História do músico de 1ª Classe RAIMUNDO COSTA LEITE, veterano da Guerra da Tríplice Aliança. Convencido pela argumentação, o Sr AGOSTINHO foi no quarto dele e, dentre tantas outras, procurou a referida medalha e eis que, milagrosamente, aparecem diante dele duas medalhas iguais no seu acervo pessoal. Por estes diversos motivos, de forma deliberada e por unanimidade, em assembleia da Seção Regional Mato Grosso do Sul da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – SR MS / ANVFEB, foi decidido que nenhuma outra medalha deste tipo, além desta, foi ou será concedida no ano de 2017 a qualquer personalidade ou instituição; o sétimo motivo se refere aos devotos:homenageando-se a NOSSA SENHORA DO CARMO, simultaneamente se está homenageado a Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, os devotos, a comunidade de Coimbra, o seu passado Histórico e glorioso, o Coronel RICARDO FRANCO DE ALMEIDA SERRA, o Tenente Coronel HERMENEGILDO DE ALBUQUERQUE PORTOCARRERO, a Dna LUDOVINA PORTOCARRERO, sua esposa, o Tenente JOÃO DE OLIVEIRA MELLO, o Mello Bravo, o músico VERDEIXAS, o músico de 1ª Classe RAIMUNDO COSTA LEITE, e todos os outros antepassados, inclusive os soldados paraguaios, que prostraram-se diante da Santa, em franca e humilde devoção. E também, as pessoas do General RAUL SILVEIRA DE MELLO e do Capitão José Lourenço Parreira, militares devotos que assumiram papel de grande relevância na preservação da História do Forte de Coimbra e do culto da NOSSA SENHORA DO CARMO nos últimos 60 anos, sem os quais, muito desse passado glorioso estaria perdido nas brumas do esquecimento. E a todos nós presentes, inclusive este que subscreve, que já teve a honra de ter dois irmãos servindo no Forte de Coimbra e de ter colocado no manto da NOSSA SENHORA DO CARMO, como forma de louvor e agradecimento, três distintivos: um de missão de paz, quando do regresso da missão de Angola, em 1997, outro de missão de paz, quando do regresso da missão do Haiti, em 2012, e um da promoção a Coronel. Finalmente, se por um lado nos acostumamos a evocar a NOSSA SENHORA DO CARMO para tornar fáceis as situações difíceis, fatos sobre os quais existem provas mais do que cabais ao longo do tempo, paradoxalmente, é difícil encontrar palavras que a enalteçam à altura, justamente pela facilidade com que se encontram motivos para fazê-lo. E neste contexto, se a NOSSA SENHORA DO CARMO, em 1251, deu à humanidade uma medalha milagrosa, que é seu escapulário, e que tem imensos poderes para nos ajudar nos momentos difíceis, nada mais justo do que condecorá-la com a “MEDALHA CRUZ DA PAZ DOS VETERANOS DA FEB”, retribuindo e reconhecendo os seus favores e mantendo, assim, a tradição de se oferecer uma estrela ou distintivo à referida Santa. Após lidas as justificativas para a propositura da personalidade, a mesma foi aprovada por unanimidade, conforme a relação a seguir: Agraciada: Nossa Senhora do Carmo, protetora do Forte DE Coimbra. Encerrados os trabalhos do dia, e não havendo nada mais a tratar-se, às dezesseis horas, encerra-se a Assembleia com o canto da Canção do Expedicionário. Eu, Vice-Presidente, secretariando os trabalhos, Cel R-1 WELLINGTON CORLET DOS SANTOS, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, vai assinada por mim, pelo Presidente e pela Diretoria da SR MS ANVFEB. AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA - Veterano da FEB-Presidente da SR MS ANVFEB – Sócio Fundador nº 1.257; CEL R-1 EB WELLINGTON CORLET DOS SANTOS Sócio Especial nº 13.290; CEL QOPM Res EDSON BERTOLAZO Sócio Especial nº 14.134; 2º SGT IVO GONÇALVES Sócio Especial nº 13.679; Sra. ELIZABETH SALAMENE DA SILVA Sócio Especial nº 14.110; Sra. MARIA SUELI MOTA Sócio Especial nº13.773; Sra. HELOÍSA HELENA CALZOLAIO Sócio Especial nº 14.109.


(*) Wellington Corlet dos Santos
Vice Presidente da ANVFEB – MS; associado ao IHGMS e ao IGHMB; Ex-integrante das Missões da Paz UNAVEM III e MINUSTAH. Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/0699889065439615

Autor: Wellington Corlet dos Santos

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