Efemérides

10/07/1857

Vila de Santana do Paranaíba

10.07.1857: O município de Paranaíba teve seu início como distrito, sendo criado com a denominação de Santana do Paranaíba, pela lei provincial nº 4, de 19-04-1838. Elevado à categoria de vila com a denominação de Santana do Paranaíba, pela lei estadual nº 5, de 10-07-1857. Instalado em 07-01-1859. Elevado à condição de cidade com a denominação de Santana do Paranaíba, pela lei estadual nº 79, de 13-07-1894. Pelo decreto-lei estadual nº 208, de 26-10-1938, o município de Santana do Paranaíba passou a chamar-se simplesmente Santana. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Paranaíba, Aparecida do Tabuado, Capela, ex-Baús, e São Pedro. Ou seja, desaparece a denominação Santana e aparece somente Paranaíba, a partir de 1939. No município, teve importância histórica o porto Alencastro, no rio Paranaíba, na divisa com o estado de Minas Gerais, pertencente à bacia do rio Paraná. Localiza-se na foz do rio Barreiros, a 20 km a jusante da foz do rio Aporé (ou do Peixe). Neste porto, a travessia do rio era feita com balsa até 2003, quando foi inaugurada, em 11 de outubro desse ano, a ponte denominada Tancredo de Almeida Neves. Hoje praticamente desativado, o porto foi passagem importante, principalmente porque era o início da estrada da Farinha Podre (O termo “farinha podre” provinha do costume dos viajantes pendurarem sacos de farinha nos galhos das árvores do sertão, para, quando voltarem, aproveitá-los. Quando esquecidos, a farinha apodrecia), em direção a Uberaba (MG). História. Quando passou pelo porto Alencastro, em julho de 1867, Taunay registrou: As margens do Paranaíba são naturalmente barrancosas; as águas claras tem velocidade considerável, que a constante inclinação e esforço dos sarandis, em alguns pontos mais próximos das ribanceiras, indicam que a largura é de 350 a 400 braças. Para atravessá-las existe uma barcaça composta de duas estragadas canoas de tamboril mantida pela barreira provincial de Mato Grosso, que daí tira algum rendimento! (Viagens de Outr’ora, p. 63). (Sugestão de leitura: CAMPESTRINI, Hildebrando. Santana do Paranaíba – de 1700 a 2002. 3. ed. Campo Grande, MS: IHGMS, 2002. À disposição na sede do IHGMS).
 

Autor: IHGMS

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