30/08/1703
A 30 de agosto de 1703, o padre Juan Patrício Fernandes, com outros religiosos, em reconhecimento da região de trechos do rio Paraguai, ao avistar o Fecho dos Morros, assim registrou: “doce altíssimas rocas alegres á la vista, excedendo as macegas, como ‘correos volantes’ para avisar da proximidade de inimigos”. Dias depois, a 22 de setembro, o padre Juan Patrício Fernandes avistou algumas elevações próximas e anotou os nomes que os índios locais as denominavam:
Cuña-yegua: nome dado aos morros localizados em frente de onde, hoje, localiza-se o Forte de Coimbra. Uma publicação, do padre Fernandes, de 1728, em Madri, o nome impresso era Cunhaiégua.
Ito: na margem direita do rio, era o nome atribuído ao morro da Marinha, onde viviam os sinemacas, povos que habitam a porção oriental do Pantanal, depois do rio Paraguai.
Montanhas de Taraguipitá: morro do Conselho.
Fonte:
MELLO, Raul Silveira de. História do Forte de Coimbra – 1º Volume. 2. ed. Campo Grande, MS: IHGMS, 2014. p. 89. Obras Completas de Raul Silveira de Mello, Volume I.
Autor: IHGMS