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Quais as características do rio Sucuriú?

Quais as características do rio Sucuriú?

Rio, afluente, pela margem direita, do rio Paraná; limite entre os municípios de Costa Rica e Paraíso das Águas, Paraíso das Águas e Chapadão do Sul, Água Clara e Chapadão do Sul, Água Clara e Inocência, Três Lagoas e os de Inocência e Selvíria. Bacia do rio Paraná. Sua extensão é em torno de 450 km e, à medida que se desloca, vai dando nome às localidades, como Alto Sucuriú, São José do Sucuriú. Nasce no município de Costa Rica, na divisa com o estado de Goiás, numa área plana e de brejo, denominada várzea Água Amarela; deságua ao norte da cidade de Três Lagoas, na represa formada pela Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias, conhecida também pelo nome de Jupiá. Com o represamento do rio Paraná para a hidrelétrica de Jupiá, o baixo curso do rio Sucuriú sofreu grande alargamento, surgindo vários braços. Antes da construção da referida usina, o rio Sucuriú desaguava diretamente na margem direita do rio Paraná. Ali, recebe, ainda, água de dois afluentes, o córrego Água Tirada e o ribeirão Campo Triste.

Etimologia. Segundo Teodoro Sampaio, sucuriú é uma corruptela de Çuucurí-yú, que é a forma contrata de çuucuri-yuba, que significa a sucuri amarela. Também é entendido como rio do sucuri (sucurihy), sendo a corrupção de Çuú-curí, aquele que morde ligeiro, o que atira o bote apressado. Há, também, o entendimento como designação de uma dança ritual de índios ribeirinhos que desejam adquirir poderes mágicos. Nesse rito, imitam a cobra sucuri em suas curvas ao rastejar e na maneira de espremer sua caça.

Cartografia. O rio Sucuriú está cartografado nas seguintes Cartas Topográficas, todas na escala de 1:100.000: Parque Nacional das Emas, Baús, Costa Rica, Paraíso, Alto Sucuriú, Ribeirão Boa Vista, Rio Morangas, Rio Sucuriú, Ponto do Jofre e Três Lagoas. Estão na ordem de ocorrência da montante à jusante, sendo que nas cartas Ponto do Jofre e Três Lagoas já aparece o ponto onde as águas do rio Sucuriú entram a represa da Usina Hidrelétrica Ilha Solteira.

História. Augusto Leverger, o Barão de Melgaço, em Vias de comunicação de Matto-Grosso (2005, p. 47), aponta que o rio Sucuriú foi explorado em 1827 pelo tenente Manoel Dias de Castro e reconhecido ser impraticavel a navegação ahi. Essa empreitada foi por ordem do governo da Provincia e cuja navegação só póde interessar aos moradores que se estabeleceram nas suas margens, e Correia das Neves, em A história da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, publicado, em 1958, pela Tipografias e Livrarias Brasil S/A, Bauru, SP, à página 37, nota 40, informam o seguinte:

Em 1827, o tenente Manoel Dias de Castro realizou a exploração de navegabilidade do rio Sucuriú, a mando do governo de Mato Grosso, verificando a existência de cinco cachoeiras, duas corredeiras e um salto.

Entretanto, o governo da província não dispunha de verbas suficientes para tal empreitada, o que estimulou diversas pessoas a fazerem espontaneamente ofertas pecuniárias para realizar a tão sonhada exploração do rio Sucuriú. Na ata da Província de 14 de junho de 1826 consta o nome desses colaboradores e suas respectivas doações: Antônio Rodrigues do Prado (300$000), Thomé Ribeiro de Magalhães (300$000), José Alexandre de Macedo (300$000), Tristão Pacheco Pinto (150$000), Domingos Francisco de Arruda Fialho (150$000) e Joaquim José de Magalhães (150$000). Foi nessa data que Costa Pereira informou os detalhes do projeto de exploração do rio da sucuri.

Pode-se considerar a seguinte cronologia dos documentos referentes à exploração do rio Sucuriú:

a) 07/01/1826: O conselho ministerial da província de Mato Grosso decidiu chamar o alferes José de Freitas Souza, residente em Miranda, para abrir caminho da cidade de Cuiabá até a província de São Paulo.

b) 10/05/1826: José Saturnino da Costa Pereira, presidente da província de Mato Grosso, informou ao Conselho Ministerial que o tenente coronel Jerônimo Joaquim Nunes, membro do referido Conselho, era o encarregado para tratar com José de Freitas sobre as condições com que se deveria emprehender esse trabalho (...) Autorizou também que se tratasse com o alferes Pedro Gomes do Prado e seus filhos, no caso de não chegar a acordo com o alferes José de Freitas.

c) 08/06/1826: o membro do conselho Jerônimo Joaquim Nunes comunica que o encarregado da expedição será o alferes Pedro Gomes do Prado, já que José de Freitas desistira do negócio.

d) 01/08/1826: sai a expedição com trinta pessoas, desta feita sob o comando do alferes das ordenanças Manoel Gomes do Prado, levando quatro canoas com mantimentos, acreditando encontrar fornecedores nos arredores de Camapuã. Não conseguiram encontrar, nessas paragens, lugar apropriado para plantações, o que desmotivou a expedição, ocorrendo algumas deserções.

O governo da província substituiu o comando, passando a Manoel Dias Castro, tido como homem corajoso, robusto e prático daqueles terrenos, e, portanto, capaz de levantar os ânimos de seus comandados. Posteriormente, receberam apoio de Jerônimo Joaquim Nunes, que possuía fazenda nas imediações das cabeceiras do rio Piquiri, encarregando-se de aumentar suas roças para socorrer a expedição.

Alcançando o Sucuriú, encontraram algumas aldeias de índios caiapós, cujo cacique, de nome Manoel, falava português e dava notícia da possibilidade da navegação pelo Sucuriú. No intuito de captar a amizade desses índios, o governador da província providenciou uma carta ao cacique, datada em 31 de julho de 1826, elogiando sua atitude e, por ser homem de bem, vos remetto pelo alferes Pedro Gomes do Prado um presente de ferramentas, e roupa para vós e para vossa mulher...

No diário de Manoel Dias Castro constam várias informações, como a existência de muitas cachoeiras, saltos, afluentes, aldeias indígenas e a certeza da existência de um curto varadouro entre os rios Piquiri e Sucuriú.

Ressalte-se que os documentos conhecidos à época, davam conta da exploração do Sucuriú só a partir de 13 de março de 1827, iniciando-se pela sua foz, e já em 1º de abril, haviam explorado todo ele, parte navegando e parte em marchas por terra, constatando a existência de oito cachoeiras e cinco corredeiras. Além disso, foram encontrados sete portos de travessia de canoa ou balsa.

Os documentos pretéritos, arrolados acima, foram o resultado das análises de Francisco Antônio Pimenta Bueno (10/11/1836 – 07/12/1888), publicados, em 1885, no texto Memoria concernente á exploração do rio Sucuriú, pela Revista da Sociedade de Geographia, p. 10-24, quando destacava o rio Sucuriú como a melhor rota para se alcançar Cuiabá, servindo-se, depois, do seu contravertente Piquiri. Assim, evitava-se o Paraguay e seu affluente Taquary, poupar-se-hia a trabalhosa passagem das caxoeiras do Coxim, e tambem as do Camapuan, rio de pouca água, estreito e tortuoso.

As preocupações de Pimenta Bueno tinham sentido, pois as viagens fluviaes de Porto Feliz, em São Paulo, até Cuiabá, que se fazia em 6 ou 7 mezes, pelo novo caminho se poderia effectuar em pouco mais de dous.

A seguir, alguns trechos que ilustram as dificuldades que tiveram esses primeiros exploradores do rio Sucuriú.

(...) d’ahi buscar a roça feita nas campinas do Piquiry e descobrir o varadouro entre as cabeceiras d’esses rios – Piquiry e Sucuriú. Ficou encarregado o membro do conselho capitão-mor João José Guimarães Silva de aviar a expedição, e o presidente de dar as primeiras instrucções ao respectivo chefe (...)

A expedição

No dia 1.º de Agosto de 1826, seguiu seu destino a expedição com trinta pessoas, sob o comando do alferes das ordenanças Manoel Gomes do Prado, levando quatro canôas com mantimentos (....)

O primeiro expediente foi a substituição do comandante, sendo para isso enviado logo o tenente da legião de linha Manoel Dias de Castro, que era considerado como homem corajoso, robusto e pratico d’aquelles terrenos, e portanto capaz de levantar os animos dessa gente. (...)

E é o próprio Manoel Dias de Castro que elabora o documento de sua expedição, enviado às autoridades competentes.

No dia 13 de Março [1827] principiei a subir o Rio Sucurihu, e logo acima da barra, encontrei uma caxoeira a passar, e fiz pouso em uma ilha.

A 14 encontrei huma correnteza, e huma caixoeira todas de dificil de passar, e acima d’estas faz barra hum Ribeirão do lado esquerdo, e pouco depois outro do lado direito. A 15 encontrei huma caixoeira grande e acima hum baixio de trabalhosa passagem. A 16 foi boa navegação. A 17 encontrei hum braço pelo lado esquerdo, que paresse seria pouco menos d’ametade do Rio. A 18 encontrei duas caixoeiras, e acima destas hum salto grande. A 19 varei as canoas no dito salto até as 4 horas da tarde, e continuando encontrei huma cumprida correnteza com duas caixoeiras, huma no principio, e outra no fim. A 20 encontrei huma correnteza tão cumprida e veloz, que se levou quase todo o dia em a passar. A 21 foi boa a navegação. A 22 só encontrei huma correnteza.

A 23 [março de 1827] no lado esquerdo encontrei huma Aldêa de Indios Cayapós, que segundo me disse hum, que sabia falar portuguez, não tinha Cassique, porque o Capitão Manuel [cacique de outra aldeia] hera nomeado por ele para reger os outros do qual tinham muito respeito. Esta Aldêa está acituada meia legua distante da margem do Rio, e encontrando caminhos segui-os, e fui dar a ellas, e á minha chegada com 20 homens armados deitarão a fugir; más correndo a eles huma India, que tinha levado de Camapoan para servir de Lingua (...)

A 25 encontrei um braço de Rio do lado direito, e deixei-o. A 26 outro do lado esquerdo, e acima mais dous em fórma de forquilha, e tomei o da esquerda da fórma do roteiro que levava. A 27 foi bôa navegação.

A 28 observei alguns terrenos mais elevados e pela tarde se dividio o Rio, e ainda subi o resto do dia pelo braço esquerdo. E voltando por causa da estreiteza do mesmo então entrei pelo da direita. A 29 fiz alto, e mandei reconhecer o terreno pelo Alferes Pedro Gomes da Silva, e o Cabo de Esquadra da 1.ª Linha Jacinto Antonio Moreira com mais treze homens, gastarão o dia 30 á 31 voltarão sem encontrarem serra, ou contravertentes, dizendo que o Rio vinha de Suldueste, então balanciando os mantimentos, só achei 23 sacos de farinha, e 9 de feijão, sem sal, nem carnes, e atendendo a distancia determinei voltar. No 1.º de Abril principiei a descer, e em trez dias e meio, venci o que tinha custado dezessete para subir. (...)

Pimenta Bueno, ao publicar essa Memoria concernente á exploração do rio Sucuriú, tece comentários no sentido de apontar aqueles equívocos geográficos mais evidentes no trabalho de exploração, efetuado por Manoel Dias de Castro.

Considerações do presidente da provincia sobre o resultado da expedição.

O presidente José Saturnino da Costa Pereira, remetendo ao ministerio do império, em 5 de Julho de 1827, o diário da expedição, dizia que:

O tenente Manoel Dias persuadio-se, que o rio sucuriú, correndo em direção paralela ao Paraná, tinha suas cabeceiras para o lado da Serra-Dourada, na provincia de Goiaz, em contravertentes do rio Araguaia. Porém, que essa informação estava em contradição com o mappa geográfico, que existia da provincia de Mato-Grosso e com a carta geral da America, de Arrowsmith, de 1808, e tambem com a tradição constante, que dão o Sucuriú com a direção geral de Sul a Norte, e portanto perpendicular e não paralela ao Paraná, como disia Manoel Dias. E nem tão pouco podia se persuadir, que na organização do mappa geográfico da provincia, que julgava ter sido copiado a carta geral do Brazil, cometessem erro tão notavel na direção de um rio considerável, como é o Sucuriú, cuja foz, no Paraná, é conhecida á mais de cem anos. Queria antes suppôr, que, Manoel Dias um robusto sertanejo e capaz de resistir ás maiores privações faltavão-lhe comtudo todos os outros conhecimentos; e que, levando apenas comsigo uma agulha de marear, cujo uso oral mal conhecia, era possivel se enganar; tanto mais quando n’essa região havião pedreiras magneticas, qaue são abundantes n’essa provincia, e podião motivar variações consideráveis na agulha. Presumia tambem, que, ramificando-se o Sucuriú em diferentes braços, como se colige do seu diario e mesmo do mappa da provinvia, tivesse seguido por algum dos afluentes, que não conviesse, e assim inteiramente desorientado se afastasse das cabeceiras do Piquiry, mallogrando-se por essa vez as esperanças que tinha, fundadas em principios que parecião verdadeiros.

Entretanto, tentaria ainda alguma cousa n’esse sentido; pois achava-se, n’essa ocasião, em Cuiabá o cavalheiro Langsdorff, chefe de huma comissão scientifica, que, por ordem do imperador de todas as Russias e permissão do Imperador do Brazil, percorria o interior do Imperio, trazendo em sua companhia um astrônomo munido dos respectivos instrumentos, a quem procuraria engalar para a verificação da exactidão da carta da provincia, mesmo porque sua missão versava tambem sobre o adiantamento da geografia. E como a barra do Sucuriú já tinha sido determinada pelo mesmo astronomo, na sua viagem de Porto-Feliz a Cuiabá, e suas observações estavão de acordo com a carta, seria possivel, subindo o Piquiry até suas cabeceiras, que já estavam exploradas pela expedição que acabava de chegar, procurar o rio Sucuriú, seguindo o rumo que d’esse logar se determinasse astronomicamente á barra já conhecida do Sucuriú, cujo curso, ou algum dos seus affluentes deveria necessariamente ser cortado pela linha assim traçada. Assegurava pois ao ministro do Imperio, que empenharia toda a persuasão, que pudesse, com o cavalheiro Langsdorff para conseguir o fim de tão importante objeto.

Sobre o cavalheiro Langsdorf, em nota, Pimenta Bueno registra o seguinte:

“Não sei o que o presidente da provincia conseguiu do cavalheiro Langsdorff. Os trabalhos d’essa comissão russa não são muito conhecidos, apenas alguns escriptores dão noticias.”

Apesar das críticas posteriores recebidas pela expedição que realizara, em 3 de julho de 1827, Manoel Dias de Castro, de volta a Cuiabá, informa à presidência da província das dificuldades que encontrou na navegação do rio Sucuriú, bem como sobre os esforços e

(...) pesquizas que fizera para descobrir o varadouro, que se suppunha existir para o Piquiry, cuja travessia não foi possível realisar, como expoz no diário. (...)

Deus Guarde a V. Ex. muitos anos.

Cuiabá, 3 de Julho de 1827.

Illm. e Exm. Sr. José Saturnino da Costa Pereira,

Presidente da Provincia. – Manuel Dias Castro.

Turismo. No curso do rio Sucuriú, apresenta muitas cachoeiras, principalmente na parte superior, como o Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú (nas coordenadas geográficas centrais 18°34’13” de latitude Sul e 53°07’29” de longitude Oeste), no município de Costa Rica, com uma área de 57 hectares prevalecendo a vegetação cerrado, típica da região, com várias possibilidades de práticas esportivas aquáticas. Destaca-se, ainda, o salto Costa Rica, também conhecido por Majestoso, com queda de aproximadamente 76 metros, localizado no extremo norte do Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú, nas coordenadas geográficas centrais 18°34’ de latitude Sul e 53° 07’ de longitude Oeste, próximo da foz dos córregos de Baixo e Grota Funda, num lugar denominado Encontro das Águas. Consta do Plano de Desenvolvimento Turístico de Mato Grosso do Sul.

Turismo na cachoeira da Rapadura. Em sua primeira queda, tem a cachoeira da Rapadura, distante 33 km e localizada ao nordeste da sede municipal de Costa Rica, nas coordenadas geográficas centrais 18°25’ de latitude Sul e 52°56’ de longitude Oeste. É composta por uma sequência de pequenos saltos de água cristalina, em um trecho de onde se dá o início da descida da borda oriental das elevações planálticas de Maracaju, sendo integrante do roteiro turístico do município e do Plano de Desenvolvimento Turístico de Mato Grosso do Sul, cujo registro consta como salto.

Aproveitamento. No rio Sucuriú existem quatro unidades geradoras de energia; entre os municípios de Chapadão do Sul e Paraíso das Águas: pequena central hidrelétrica Alto Sucuriú; entre os municípios de Chapadão do Sul e Água Clara: pequenas centrais hidrelétricas Buriti e Porto das Pedras; no município de Costa Rica: pequena central hidrelétrica Costa Rica.

Fontes:

CAMPESTRINI, Hildebrando et al. Enciclopédia das Águas de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: IHGMS, 2014. (verbete).

BUENO, Francisco Antonio Pimenta. O rio Sucuriú – Exploração. Rio de Janeiro: Boletim da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro / Typographia Perseverança – Rua do Hospicio, n. 85, 1885. p. 10-24. Tomo I – N. 1 – 1.º Semestre. Anno de 1885.

LEVERGER, Augusto (Barão de Melgaço). Vias de communicação de Matto-Grosso. Cuiabá, MT: UFMT e Secretaria de Educação e Cultura, 1975. [1905].

SAMPAIO, Teodoro Fernandes (1855-1937). O tupi na geografia nacional. 6. ed. Salvador, BA: Gráfica Falcão, 2010. Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. [1901].



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