Para que serve carandá? Em Mato Grosso do Sul existem três córregos com a denominação de Carandá. Um no município de Nioaque, sendo afluente, pela margem esquerda, do ribeirão Taquaruçu, além de ser, em seu médio curso, limite entre os municípios de Anastácio e Nioaque. O outro córrego, no município de Porto Murtinho, é afluente do córrego Progresso, pela sua margem direita, e se localiza na porção leste da serra da Bocaina. O último córrego, chamado do Carandá, localiza-se no município de Inocência, sendo afluente dos córrego dos Três Buritis. Etimologia. Originário do tupi, karandá. Biologia. Carandá é um tipo de palmeira (Copernicia alba), comum no Pantanal, que aparece em áreas de transição entre terrenos mais e menos alagados. É um tipo de madeira de grande durabilidade. Pode aparecer com os nomes: carandaí, carandá-muriti, carandá-piranga, carandaú. História. Na primeira construção do Forte de Coimbra, em 1777, utilizou-se o tronco do carandá para feitura das primeiras paliçadas. Fonte: CAMPESTRINI, Hildebrando et al. Enciclopédia das Águas de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: IHGMS, 2014.