Como o desaguadouro da Lagoa Mandioré está inserido no Tratado de Petrópolis? 25/02/1904. Data em que foi estabelecido o Tratado de Petrópolis entre Brasil e Bolívia e, entre vários pontos da fronteira, também entrou o Desaguadouro da Lagoa Mandioré, com extensão de 8,8 km. Apresenta-se em forma de canal, ligando a porção sul da lagoa Mandioré com a margem direita do rio Paraguai, ao noroeste do município de Corumbá. Uma parte desse desaguadouro pertence ao território boliviano, sendo interceptado no local denominado Marco Desaguadouro Mandioré, na fronteira Brasil/Bolívia.
O que diz a Lei. Por isso, o referido Tratado teve que incluir esse desaguadouro em seu texto. O artigo 1.º, em seu parágrafo 2º assim está expresso:
Do ponto de intersecção do parallelo de 18º 54’ com a linha recta que forma a fronteira actual seguirá, no mesmo rumo que hoje, até 18º 14’ de latitude e por este parallelo irá encontrar a leste o desaguadouro da Lagoa Mandioré, pelo qual subirá, atravessando a lagoa em linha recta até o ponto, na linha antiga de fronteira, equidistante dos dois marcos actuaes, e depois, por essa linha antiga, até o marco da margem septentrional.
Cartografia. O desaguadouro da Lagoa Mandioré está cartografado em duas cartas topográficas: Lagoa Mandioré e Amolar.
Fonte: CAMPESTRINI, Hildebrando et al. Enciclopédia das Águas de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: IHGMS, 2014.