COD.: Memórias Sul-mato-grossense
Consta que o Barão de Antonina pretendia, até por interesse do governo imperial, encontrar um caminho que, partindo do Paraná, chegasse ao baixo Paraguai, porque a viagem fluvial de Porto Feliz para Cuiabá já se tornara impraticável e a navegação pelo rio Paraguai, alem de demorada, era dificultada pelo governo daquele país. Para tanto foi formada uma bandeira chefiada por Joaquim Francisco Lopes e relatada por João Henrique Elliott.
No dia 11 de agosto de 1847 estavam os expedicionários no rio Paraná, depois de navegar o Paranapanema e adentraram ao sul de Mato Grosso uno, chegando até Albuquerque. De volta a região da Vacaria, começaram, a partir de fevereiro de 1849, a explorar os rios que da serra de Maracaju vertem ao Paraná (está no relatório), especialmente o Brilhante, o Sta. Maria e Dourados.
Quando a família do falecido Barão de Antonina tenta a tutela dessas supostas terras, é o que se relata em O Estado de Mato Grosso e as supostas terras do Barão de Antonina, sendo exatamente o processo de embargos do estado de Mato Grosso, defendido pelo advogado Astolfo Monteiro de Almeida, " que tomou a seu cargo a produção da substanciosa prova testemunhal e a coleta de documentos que enriquecem os autos" como registra o advogado.
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