Primeiros dias de janeiro de 1865. História. Renato Alves Ribeiro (Taboco – 150 anos: balaio de recordações. 2. ed. Campo Grande, MS: IHGMS, 2010, p. 46) registra a chegada, ao córrego da Piúva, de soldados paraguaios (em 1866, que, de Miranda, marchavam em direção a Coxim): (...) Dois ou três dias depois chegam os paraguaios. Isto ocorreu nos primeiros dias de janeiro de 1865. Como havia chovido muito na véspera, o córrego Piúva estava cheio, com águas barrentas e muita correnteza, assustando naturalmente as pessoas que não o conheciam. Os paraguaios chegaram às margens do córrego e, com água campo afora, não quiseram se arriscar a cruzar tão caudaloso riacho. O meu bisavô estava na outra margem e os paraguaios gritaram, perguntando se era fundo. Ele respondeu que não. Os paraguaios disseram então que atravessasse, e ele disse que não podia porque estava de botas, mas que podiam atravessar, e estes assim o fizeram. O córrego da Piúva é afluente, pela margem direita, da vazante Alegria, no município de Aquidauana, pertencentes à bacia do rio Paraguai. Suas nascentes estão numa altitude aproximada de 560 metros, localizadas na borda ocidental das elevações planálticas de Maracaju, vertendo para o Pantanal. O córrego da Piúva está cartografado nas cartas topográficas Serra de Maracaju e Alegria.
 

Autor: IHGMS